A arquitetura moderna passou a ser o estilo
dominante no início do século XX. São várias as
tendências modernistas, mas as mais difundidas buscavam romper com todos
os padrões históricos anteriores. A ordem era priorizar a finalidade
da obra e eliminar ao máximo os ornamentos. Pela primeira vez, residências
e construções comerciais passaram a ter destaque arquitetônico.
A prova disso é que, em vez de igrejas, catedrais e palácios,
o principal marco do modernismo são gigantescos prédios de escritórios
e apartamentos: os arranha-céus.
Foto:
Enciclopédia Delta |
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Empire State Building, em Nova Iorque, o primeiro arranha-céu com
mais de cem andares. |
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Foto:
Kelvin G. Montalbo |
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A Torre Dubai, nos Emirados Árabes, ainda em construção.
A expectativa é de que ela atinja 818 metros, quase o dobro do Empire
State. |
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Foto:
Corel Stock Photos |
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As torres gêmeas do antigo World Trade Center, em Nova Iorque. |
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Foto:
Corel Stock Photos |
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Linha do horizonte de Nova Iorque, com destaque para as antigas torres do
World Trade Center. |
Só foi possível construir arranha-céus
após a disponibilização do ferro (1707), aço (1885),
concreto (final do século XIX) e vidro (1827) em escala industrial. Construções
com mais de seis andares também eram ineficazes até a invenção
dos elevadores (1853) e da bomba d’água (início do século
XIX). Esta resolveu o problema de se levar água da base até o
topo dos edifícios, e o elevador se encarregou de levar as pessoas para
cima e para baixo com o máximo de rapidez e conforto e o mínimo
de esforço.
O ponto inicial da história dos arranha-céus pode ser considerado
a construção do moinho Flaxmill, na Inglaterra, em 1797, a primeira
edificação com vigas e colunas de ferro para sustentar paredes
de tijolos. Em 1884, foi construído aquele que pode ser considerado “o
primeiro arranha-céu” de aço e tijolos, apesar de ter apenas
10 andares (na época, isso já era muito): o edifício Home
Insurance, em Chicago. A partir daí, virou competição:
em 1931, Nova Iorque ganhou o primeiro arranha-céu com mais de 100 andares:
o Empire State Building; e, em 1972, o World Trade Center. Dois anos depois,
Chicago construiu a Sears Tower, que manteve o título de prédio
mais alto do mundo até a conclusão do Taipei 101, em Taiwan, no
ano de 2003. Atualmente, o troféu é Torre Dubai, nos Emirados
Árabes, que, mesmo estando ainda em construção, já
ultrapassou todos os outros arranha-céus do planeta. A expectativa é
de que ela atinja 818 metros, quase o dobro do Empire State.
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Modernismo no Brasil
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Foto: Fábio Jr. Alves |
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O Mirante do Vale, construído em 1960 em São Paulo, é o edifício mais
alto do Brasil, com 170 metros.
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Durante o Período Imperial, e também nos
primeiros anos da República, o Brasil sofreu fortes
influências dos padrões da Escola
de Belas Artes da França. Mas, no mesmo
período em que as principais construções
nesse estilo estavam sendo feitas no Rio de Janeiro de Pereira
Passos e no governo de Getúlio
Vargas, as primeiras tentativas de construções
em estilo moderno já apareciam. Porém, não
havia matéria-prima disponível em escala industrial
no Brasil. O Modernismo, portanto, só conseguiu se
desenvolver em nosso País após o início
do processo de industrialização nos anos 50.
Pouco depois, aço, cimento e vidro estavam disponíveis
e o Modernismo deslanchou, produzindo alguns dos nossos maiores
arquitetos, entre eles, Oscar Niemeyer.
• Saiba mais sobre a vida e a obra de Oscar
Niemeyer.
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• Saiba
mais sobre como são construídos os arranha-céus.
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Como o Google Earth recebe imagens de diversas fontes, as cores de um mesmo objeto podem variar de uma imagem para outra. A localização das cidades é aproximada. |
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