 |
 |
Atrocidade, horror, barbárie,
maldição e desgraça. Medonho, nefasto,
funesto, repugnante e brutal. Faltam palavras para descrever
o calvário vivido por judeus, ciganos e outros
povos nos campos de concentração nazistas.
Se os jovens têm hoje, por menor que seja, alguma
noção desse sofrimento, isso se deve aos
diários, relatos e livros de quem sobreviveu à
escravidão, à condenação à
morte e ao Holocausto.
Se as gerações futuras perpetuarem a convicção
de que o mundo desabou quando a vida perdeu o valor e
a crueldade não teve limites, terá sido
essa a vitória de pessoas como Aleksander Henryk
Laks.
No fim de semana anterior ao Iom Kippur deste ano - o
Dia do Perdão judaico-, ele abriu seu coração
ao Educacional. A história que você lerá
a seguir relata o que ele viveu entre 1939 e 1945, período
em que esteve submetido à insanidade do exército
alemão. Sua biografia se confunde com a história
da própria humanidade no século XX.
Nenhuma pergunta lhe foi feita. Ele foi falando ao sabor
das lembranças. Quando a última palavra
foi dita é que veio a questão: Por que isso
teve de acontecer?
|
 |
|
 |