Por César Munhoz 09/02/2007
Cores, crenças, jeito de vestir, gostos
musicais, faixa etária, olhos azuis, verdes e castanhos, condições
socioeconômicas... Nossas diferenças estão em vários
aspectos: em nossas idéias, na pele, nos traços, nas impressões
digitais. Fascinante, não é mesmo? Pena que nem sempre encaramos
assim.
Para alguns, a pele escura pode inspirar nojo.
Para outros, quem tem pouco dinheiro ou usa roupas velhas e sujas é “malaco”
e até ganha status de criminoso, mesmo que nunca tenha chegado perto
de uma arma ou tido a intenção de roubar ou machucar alguém.
E há quem pense que mulher só serve para “ficar com a barriga
no fogão” ou que loira “não tem cérebro”.
Esses são apenas alguns exemplos da capacidade que o ser humano tem de
classificar e discriminar o... ser humano! Isso mesmo, discriminar seu semelhante,
só porque ele não é tão semelhante assim. E o pior
sempre acontece quando alguém resolve tomar decisões com base
nesses pensamentos: desde pequenas brigas até grandes guerras e massacres.
Opa! Você por acaso se identificou com
algum desses comentários? Calma, isso não faz de você um
monstro. Como veremos nesta reportagem, é normal ter preconceitos, sentir
um certo estranhamento ou até mesmo aversão por algo ou alguém
diferente de você. Agora, o que separa um cara gente boa de alguém
realmente preconceituoso são as atitudes. E, sim, sabemos que é
muito difícil esquecer nossos preconceitos ao tomar qualquer atitude.
Só que isso é possível, e necessário.
Mas afinal, o que é o preconceito?
Por que é que todos nós temos, mas não conseguimos admitir?
Como lidar com esse sentimento da melhor forma possível? Será
possível eliminar completamente o preconceito? Tentando ajudar a responder
a essas questões que intrigam alunos, pais e professores, a equipe do
portal conversou com especialistas e pessoas que já foram tanto vítimas
como agentes de atitudes preconceituosas.
Veja, a seguir, o que conseguimos descobrir.
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